domingo, 9 de novembro de 2008

To my friend Nucleus



Se uma flor morresse
De cada vez que caísse o meu mundo
Então não existiria nele,
Cor, flor ou fundo.

Um momento de tristeza vai e vem
Mas a dor sempre prevalece,
E nem quando alguém intervém,
A alma de chorar carece.

Ainda assim a pior das sensações
É quando o ódio substitui o amor
E é aqui que nos nossos corações
Aumenta a já grande dor

Mas a esperança é a última a morrer
E quando tudo negro parece
Surge algo que nos permite ver
Que o destino sempre tece…e amortece.

terça-feira, 4 de março de 2008

The silence




O silêncio… Tenho parado para escutar o silêncio… Sinto-me como uma flor a murchar numa noite de Verão porque o doce som da água a jorrar nem de mim se aproximou… Porque eu sou como a areia da praia…preciso de água para não secar e sofro quando ela está longe… Conto os segundos para a subida da maré mas parecem tão demorados. Começo a achar que a maré nunca vai subir e vou continuar seca sob o sol ardente da saudade. O mar ri-se para mim com as suas ondas titânicas e eu sinto-me seca. É por isso que escuto o silêncio… Tento encontrar nele o som dos nossos encontros…o som da areia envolvida na água do mar… Mas a minha procura não cessa porque ainda não arranjei maneira da maré nunca mais descer. Será que algum dia ela subirá e o mar ficará para sempre envolvido em mim? Não sei mas entretanto o sol está a aquecer…

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Um poema lindo do meu querido amigo Filipe Maia e Carmo :)


Deve ter sido tudo um engano.

Desculpa-me, não foi por mal, foi por amor,

talvez não o saibas mas é universal a minha dor;

tantos sonhos velados por palavras contidas...

Não sei olhar-te sem ser para te amar,

Será impossível?

Construo demasiados castelos de ar, queria ser um pardal

para pousar nos teus cabelos e te sussurrar aos ouvidos a palavra

Amo-te!

Como se pode gostar de uma janela fechada?